Amanda Guilherme
- Amanda Guilherme
- 26 de jun.
- 2 min de leitura

Conheça Amanda Gulherme
Vive em: Camaragibe – PE | Idade: 21 anos | Pronome: Ela/Dela | Pessoa com deficiência (PCD)? Não | Linguagens: Literatura, roteiro, pintura, animação, ilustração (estilo autoral: Wick)
🔗 Redes sociais/portfólio: @artswick
Como a arte entrou na sua vida?
A arte entrou cedo: escrevo desde os 12, animo desde os 11, desenho desde os 10 e comecei a pintar aos 14. Ela sempre esteve por perto — como refúgio, ferramenta e fúria.
Quem é você além da sua arte?
Sou uma mulher independente. Sempre corri atrás disso — e ainda corro. Não gosto de receber "não" como resposta.Percebi que minha vida só começou a andar quando decidi me impor, quando deixei de ter medo da mudança, mesmo sabendo que o caos sempre estaria por perto.
Como é seu processo de produção ou criação?
Meu processo criativo nasce dos extremos: quando amo ou odeio alguma coisa.É por isso que consumo pouco — o que é irônico, já que escrevo livros e roteiros.A criação surge de uma inquietação.Costumo dizer que tenho vários universos na cabeça — e tudo o que o mundo vê são só resquícios disso.
O que inspira seu trabalho hoje?
Depende do dia. Às vezes uma música, uma cena do cotidiano, um sonho aleatório... ou só o silêncio carregado da madrugada.
Sua arte é bem recebida ou ainda não cabe nos espaços?
Ainda não tenho espaço.Meu estilo é autoral, desconhecido — e, por vezes, rejeitado por editais, festivais, mostras, até por outros artistas. Isso criou em mim a sensação de que minha linguagem talvez não seja “agradável”. Mas sigo.
Que temas, sensações ou ideias você repete nas suas obras? Por quê?
Repito o estilo Wick e a angústia — nem sempre de forma direta, mas ela está lá, entre linhas, cores e cenas.
Quais são seus maiores sonhos como artista? E seus maiores medos?
Sonhos, tenho muitos — não caberiam aqui.Medo, tenho um: perceber que, mesmo fazendo tudo, ainda assim, não foi o suficiente.
Sua relação com a inteligência artificial:
Vejo como ferramenta. Ela assusta, mas não é boa nem má — é meio, não fim.
Do que você mais se orgulha na sua caminhada artística?
Sem dúvidas, Papagena.É meio louco pensar que fiz um festival praticamente sozinha, com 21 anos e sem um puto no bolso.
O que você gostaria que as pessoas entendessem sobre artistas independentes?
Que merecemos respeito e merecemos ganhar dinheiro.Não é vergonha valorizar sua arte e seu trabalho — e isso precisa ser dito, repetido e conscientizado com mais frequência.
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