Maiara Cristina
- Amanda Guilherme
- 25 de jun.
- 2 min de leitura

Conheça Maiara Cristina
Vive em: Rio de Janeiro – RJ | Linguagem: Literatura | Idade: 29 anos |Pronome: Ela/Dela |Pessoa com deficiência (PCD)? Não
🔗 Redes sociais/portfólio: @maiara_cristina.music

Quem é você além da sua arte?
Sou uma pessoa curiosa, estudiosa e apaixonada por aprender. Amo tecnologia, matemática e o mistério da natureza. Gosto de pensar que, entre números e árvores, lógica e silêncio, há sempre uma história querendo nascer.
Como é seu processo de produção ou criação?
Meu processo criativo começa com uma sensação, uma frase solta ou uma cena que surge como um sussurro. Às vezes vem de uma lembrança, de um sonho, de uma notícia, ou de uma dor ainda não cicatrizada. Escrevo quando algo me aperta por dentro e precisa sair.Deixo a história me guiar, como se os personagens sussurrassem o que querem dizer. Gosto do silêncio, das madrugadas e da companhia de um caderno ou da tela em branco. Cada história nasce de um pedaço de mim — mesmo as mais sombrias.
O que inspira seu trabalho hoje?
As emoções que não cabem no peito. Dores silenciosas, saudades mal resolvidas, memórias que insistem em voltar. Me inspiro no que me inquieta, no que vejo nos outros e reconheço em mim.A escrita, para mim, é uma forma de sobreviver — e também de transformar o mundo.
Sua arte é bem recebida ou ainda não cabe nos espaços?
Nem toda dor vira trend, nem todo silêncio atrai curtidas. Às vezes minha arte não se encaixa nos moldes, e tudo bem.Escrevo sobre o que queima por dentro — e isso nem sempre cabe nos espaços prontos. Mas sigo escrevendo, por mim e por quem se reconhece nas minhas palavras
Que temas, sensações ou ideias você repete nas suas obras? Por quê?
Falo sobre dor, abandono, solidão, traumas familiares, peso do silêncio, culpa, perda e aquilo que tentamos esconder de nós mesmos. Também escrevo sobre não ser ou não caber.E, acima de tudo, o amor — que sempre encontra um jeito de estar ali.
Quais são seus maiores sonhos como artista? E seus maiores medos?
Sonho em expandir minhas obras por todo o Brasil.Meu medo é que as pessoas não se identifiquem com o que escrevo.

Sua relação com a inteligência artificial:
Vejo a IA como uma ferramenta, não como substituta. Ela pode me acompanhar no processo — mas não pode viver por mim.
Do que você mais se orgulha na sua caminhada artística?
De ser uma facilitadora da arte. Seja escrevendo poemas, contos, ou compondo textos — isso me faz sentir viva.
O que você gostaria que as pessoas entendessem sobre artistas independentes?
Que o caminho é árduo. Mas fazemos o que amamos — em prol da arte.
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